Influência das Práticas Culturais no Manejo da Febre em Crianças Menores de 5 Anos por Mães no Município de Totora, Cochabamba
DOI:
https://doi.org/10.36716/unitepc.v2i1.1.31Palavras-chave:
Manejo da febre, Medicina tradicional, Influência cultural, Intervenções de saúde.Resumo
Introdução: Este estudo analisa como as práticas culturais das mães em Totora influenciam o manejo da febre em crianças menores de 5 anos. Realizado entre janeiro e março de 2020, destaca o uso de métodos tradicionais, como ervas medicinais, respaldados pela Lei da Medicina Tradicional Ancestral Boliviana Nº 459. Metodologia: A pesquisa quantitativa em Totora (janeiro-março de 2020) avaliou a influência das práticas culturais no manejo da febre em crianças menores de 5 anos. Utilizando uma metodologia prospectiva e um desenho transversal, dados foram coletados em tempo real por meio de questionários com as mães, proporcionando uma visão detalhada para melhorar o atendimento à saúde e prevenir complicações. Resultados: As mães utilizam remédios caseiros (15) e métodos hereditários (23) para tratar a febre em crianças menores de 5 anos. Preferem ervas (24), chás (10) e compressas frias (4). Métodos adicionais incluem banhos com urina (18) e dar líquidos (12). As complicações são mínimas, sendo as mais graves convulsões (8) e morte (1). A maioria trata a febre em casa (23). Discussão: O estudo mostra que a maioria das mães de crianças menores de 5 anos em Totora tem entre 21-25 anos e ensino fundamental. Elas preferem métodos tradicionais para tratar a febre, como o uso de ervas. A maioria trata a febre em casa. Esses resultados destacam a necessidade de considerar práticas culturais em intervenções de saúde pública.
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