Caracterização clínica epidemiológica em recém-nascidos de mães com COVID-19 em um hospital da serra peruana
DOI:
https://doi.org/10.36716/unitepc.v10i1.147Palavras-chave:
Neonato, mãe, hospital, COVID-19, SARS-CoV-2Resumo
Objetivo. Descrever as características clínicas epidemiológicas de recém-nascidos de mães com COVID-19 durante 2020 – 2021. Métodos. O estudo foi observacional, descritivo e transversal. Foram revisadas as histórias clínicas e exames laboratoriais de 128 casos de mães e 128 casos de neonatos, foi aplicada a ficha de avaliação das características clínico-epidemiológicas. Resultados. Houve predominância de recém-nascidos a termo (60,9%), peso ao nascer igual ou superior a 2.500 g (78,1%), com Apgar igual ou superior a 7 tanto no primeiro minuto (90,6%) quanto no quinto minuto (95,3%), internados (42,2%) e alojamento conjunto (54,7%). Todos os recém-nascidos realizaram o teste de PCR-RT para SARS-CoV-2 duas horas após o nascimento, encontrando-se casos positivos (4,7%), sendo o sintoma mais frequente a diarreia (10,2%), 95,3% eram assintomáticos. Quanto às características clínicas das mães, elas eram assintomáticas (93%), positivas ao teste para SARS-CoV-2 (84,4%). A complicação obstétrica mais frequente foi a infecção do trato urinário (21,1%) e o tipo de parto mais frequente foi o eutócico (75,8%). Conclusões. Na investigação, 4,7% dos recém-nascidos apresentaram teste de PCR-RT com resultado positivo para SARS-CoV-2, 14,6% eram recém-nascidos com menos de 37 semanas de idade gestacional, 42,2% foram hospitalizados e a complicação mais frequente foi a icterícia neonatal. As mães com COVID-19 eram assintomáticas em mais de 95%. A complicação materna mais frequente foi a ITU com 21,1%.
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