Atenção à saúde sexual e reprodutiva pelo especialista em medicina geral integral na comunidade
DOI:
https://doi.org/10.36716/unitepc.v10i1.600Palavras-chave:
Serviços de Saúde Reprodutiva, Sistema Único de Saúde, Educação Médica, Educação Sexual.Resumo
Introdução: O médico gera condições para preservar a saúde física e mental por meio da prática educativa. Uma de suas atividades mais importantes está relacionada à saúde sexual e reprodutiva e é, justamente, o atendimento a todos os grupos de pessoas da comunidade, com os quais pode realizar atividades educativas no campo da sexualidade; O objetivo do estudo foi identificar o conhecimento dos especialistas em Medicina Geral Integral para a atenção à saúde sexual e reprodutiva na comunidade. Métodos: Realizou-se um estudo transversal descritivo, onde a partir de um universo de 191 especialistas se calculou uma amostra probabilística, constituída por 129 unidades de análise, pertencentes às sete policlínicas correspondentes à Faculdade de Ciências Médicas Manuel Fajardo. Foi aplicado um inquérito previamente validado por critérios de peritos, os resultados foram apresentados em tabelas sendo utilizado o método da percentagem. Resultados: 61,2% identificam a presença de temas relacionados à sexualidade no programa de formação da especialidade como moderadamente suficiente e 60,5% estão moderadamente preparados para lidar com o tema com os pacientes. 64,3% relatam que quase sempre fornecem informações sobre o assunto, onde 48,8% raramente anotam no prontuário as atividades que realizam, 62,8% identificaram que tinham baixo conhecimento para orientar condutas sexuais saudáveis. Conclusão: Os especialistas em Medicina Geral Integral participantes do estudo não possuem conhecimento suficiente para orientar sobre saúde sexual e reprodutiva na população que atendem.
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