Remédios ancestrais como alternativa de tratamento para infecções respiratórias em tempos de pandemia
DOI:
https://doi.org/10.36716/unitepc.v8i2.89Palavras-chave:
Plantas Medicinais, Usos Terapêuticos, Infecções Respiratórias.Resumo
Introdução: As plantas medicinais foram utilizadas com fins terapêuticos há mais de dois milênios antes de Cristo e, atualmente, para o enfrentamento da pandemia, ressurgiu o interesse pelo seu uso, principalmente, para os sintomas respiratórios. O objetivo deste trabalho foi determinar que remédios ancestrais foram utilizados em tempos de pandemia na região metropolitana de Cochabamba. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, transversal e prospectivo. Participaram 1520 sujeitos de informação, a partir de 20 anos de idade. Resultados: Os remédios ancestrais foram utilizados por 53% dos sujeitos, enquanto que 22% optaram por medicamentos, em contrapartida, 8% preferiram tratamentos medicinais e fármacos ao mesmo tempo e 17% indicaram o uso de nenhum tratamento. Os remédios utilizados foram: Eucalipto (63%), mel (50%), limão (48%), gengibre (42%), camomila (37%), alho (30%), wira (29%), cebola (20%), verbena (9%) y outros (32%). A informação foi adquirida através da família (38%), internet (21%), vizinhos (8%), meios de comunicação (9%) e outros (25%). Com relação à melhora das manifestações, 52% declararam haver tido bons resultados, 19%, excelente, 13% regular, 2% ruim e 15% mencionaram nenhum resultado. Discussão: Nas primeira e segunda ondas, observaram-se que os remédios naturais adquiriram maior importância. Os centros comerciais e os mercados ofertaram estes produtos, pelo seu efeito curativo notável. Portanto, é necessário promover o desenvolvimento e o fortalecimento de políticas, programas, planos de proteção, o uso racional da biodiversidade e a promoção da medicina ancestral em Bolívia.
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